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domingo, 17 de novembro de 2013

Animais extintos

Infelizmente muitos animais não existem mais, seja por ação do tempo ou por culpa humana. Então neste post vamos revirar o passado e trazer alguns animais já extintos para vocês conhecerem.

O que e extinção?
Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.
Apesar da grande diversidade biológica que existe, estima-se que cerca de 99% das espécies existentes na Terra já se tenham tornado extintas. Um dos maiores enigmas dos paleontólogos consiste em descobrir e explicar como se processaram os eventos de extinção no passado e quais foram as suas causas. As causas das extinções sempre podem ser estudadas por meio da evidência fóssil. A partir dos fósseis, obtêm-se informações sobre organismos que viveram em tempos muito distantes dos atuais, nos levando a entender um pouco mais da diversidade da vida no passado.

Alguns Animais já extintos

Quagga
O Quagga (Equus quagga quagga) é um mamífero equídeo extinto, relacionado com a zebra-da-planície (Equus quagga). Muito numerosos no passado, os quaggas viviam na África do Sul, na região do Cabo e de Orange. Ao contrário das zebras, estes animais apresentavam listas apenas na metade da frente do corpo, enquanto que os costados eram de cor castanha lisa. A extinção dos quaggas deveu-se à caça massiva pelos colonos Boer, que procuravam a sua carne e pele. O facto de se alimentarem nas pastagens que pretendiam para o seu gado foi também um fator que levou ao extermínio. O último animal foi caçado em 1878 e o último exemplar morreu no Jardim Zoológico de Amsterdã em 1883.

Hemignathus ellisianus
Hemignathus ellisianus é uma espécie de ave da família Fringillidae endémica das ilhas do Havaí. Foi extinta devido à perda de habitat.
Três subespécies são reconhecidas, uma para cada ilha da distribuição original:
Hemignathus ellisianus stejnegeri  - Kauai.
Hemignathus ellisianus lanaiensis - Lanai; com restos subfósseis encontrados em Molokai e Maui.
Hemignathus ellisianus ellisianus  - Oahu.








Caloprymnus campestris
O rato-canguru-do-deserto (Caloprymnus campestris) é um marsupial extinto que habitava originalmente áreas da Austrália. Possuía o tamanho de um pequeno coelho e hábitos de alimentação noturnos. Foi visto pela última vez em 1935.







Leão-do-atlas
O leão-do-atlas (nome científico: Panthera leo leo), também conhecido por leão-da-barbária ou leão-berbere, é uma subespécie de leão que foi extinta na natureza no século XX. Era encontrado no norte da África, do Egito ao Marrocos.
Os machos podiam chegar a pesar entre 270 a 330 kg e as fêmeas entre 180 a 210 kg. Os machos têm como característica uma imensa juba preta, que cobre grande parte de seu corpo.



Upupa antaois
Upupa antaois é uma espécie extinta de ave da família Upupidae que foi endêmica da ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul. Foi descrita com base em um esqueleto subfóssil incompleto encontrado na ilha em 1971. Era um Upupa de tamanho grande com o crânio e membros posteriores maiores e mais desenvolvidos que na Upupa epops, mas os membros distais (asas) eram reduzidos. Provavelmente extinguiu-se após 1502 com a colonização da ilha. As causas não são bem conhecidas, mas a caça, destruição do habitat e introdução de predadores podem ter contribuído para a extinção.






Dodó
O dodó ou dodô, também chamado de dronte (Raphus cucullatus), foi uma ave não-voadora extinta endêmica das Ilhas Maurícias, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste da África, perto de Madagascar. A ave mais próxima geneticamente foi a também extinta solitário-de-rodrigues, também da subfamília Raphidae da família das pombas; sendo que a mais semelhante ainda viva é o pombo-de-nicobar. Durante algum tempo, pensou-se erroneamente que o dodó branco existisse na ilha de Reunião.
O dodó tinha cerca de um metro de altura e podia pesar entre 10 e 18 quilogramas na natureza. A aparência externa é evidenciada apenas por pinturas e textos escritos no século XVII, e, por causa dessa considerável variabilidade, levando-se em conta que poucas descrições são conhecidas, a aparência exata é um mistério. Semelhantemente, pouco se sabe com exatidão sobre o habitat e o comportamento. Tem sido descrito com plumagem cinza acastanhado, pata amarela, um tufo de penas na cauda, cabeça cinza sem penas, e o bico preto, amarelo e verde. A moela ajudava a ave a digerir os alimentos, incluindo frutas, e acredita-se que o principal habitat tenha sido as florestas costeiras nas áreas mais secas das Ilhas Maurícias. Presume-se que o dodó tenha deixado de voar devido à facilidade de se obter alimento e a relativa inexistência de predadores nas Ilhas Maurícias.
O Dodô não tinha medo das pessoas, o que, combinado com o fato de não voar, fez dele uma presa fácil para os humanos. Os primeiros colonos da ilha foram os portugueses, que chegaram em 1505. O nome dodó provavelmente tem origem no aspecto desajeitado destas aves; por isso, os batizaram de "doudos", ou seja "doidos". O dodó era uma excelente fonte de alimentação, pesando cerca de 16 quilos. Os dodós adultos foram caçados, mas esta não foi a única ameaça que passaram a enfrentar. Quando os humanos chegaram, trouxeram consigo outros animais, como porcos, ratos e macacos, que destruíam os ninhos do dodó. O último dodó foi morto em 1681, e não foi preservado nenhum espécime completo, apenas uma cabeça e um pé (o que restou dum espécime num museu na Inglaterra após um incêndio).

Jumento-selvagem-sírio
O jumento-selvagem-sírio (Equus hemionus hemippus) é uma subespécie extinta de onagro. Habitava as montanhas e desertos da Síria. O último exemplar morreu em 1928 em cativeiro.











Tigre-de-bali
O tigre-de-bali (Panthera tigris balica) é uma sub-espécie extinta de tigre. Este animal estava limitado à ilha de Bali, na Indonésia e desapareceu devido a caça intensiva. O último exemplar de tigre-de-bali deve ter sido morto em Sumbar Kima, oeste de Bali em 27 de setembro de 1937, e era uma fêmea adulta. Nenhum tigre balinês era mantido em cativeiro. De todas as subespécies era a menor, pesando apenas cerca de 100 kg, ou seja menos da metade dos tigres-siberianos.


Dugongo-de-steller
O dugongo-de-steller (Hydrodamalis gigas) foi um mamífero marinho da ordem Sirenia que se extinguiu no final do século XVIII. Este animal habitava o mar de Bering, mas o registo fóssil indica que sirénios do género Hydrodamalis habitaram outrora zonas mais extensas do Oceano Pacífico, chegando à costa da Califórnia e do Japão. A espécie foi descrita pela primeira vez pelo naturalista alemão Georg Steller em 1741, numa altura em que já era possivelmente bastante rara.
Este sirénio era consideravelmente maior que os membros atuais da sua ordem, o dugongo e o manati, medindo até 8 metros de comprimento e pesando entre 5 a 11 toneladas. O seu corpo era maciço, com cabeça pequena e pescoço indiferenciado. Os olhos eram pequenos, assim como as narinas, e não tinha orelhas. Os adultos não tinham dentes. A cauda era em forma de leque e os membros dianteiros modificados como barbatanas tinham a forma de gancho. Por causa de seu peso e estrutura corporal, o dugongo-de-steller era um animal bastante lento.
O dugongo-de-steller era um animal herbívoro, altamente especializado para ambientes costeiros de águas frias e pouco profundas, ricas em algas e outra vegetação marinha. Era gregário e vivia em manadas, próximo a estuários e embocaduras de rios. Pouco se sabe a respeito dos hábitos de vida ou reprodução, mas supõe-se que formasse casais monogâmicos e que o período de gestação fosse longo. Relatos contemporâneos indicam que as fêmeas davam à luz apenas uma cria, na altura do Outono.

Arara-vermelha-de-cuba
A arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor) é uma espécie extinta de arara. Esta ave era nativa de Cuba e está extinta desde o fim do século XIX. O desaparecimento foi devido a desflorestamento de seu habitat, pressão ecológica e caça excessiva.







Pato-do-labrador
O pato-do-labrador (Camptorhynchus labradorius) é uma espécie de pato, extinta em 1878 na costa Leste da América do Norte. Foi a primeira espécie de aves a extinguir-se neste continente desde a colonização europeia.
O pato-do-labrador tinha uma plumagem em tons de branco e negro, com uma coleira preta característica em torno do pescoço. Foi caçado em grandes números pela sua carne saborosa, mas que apodrecia com rapidez, e os seus ninhos pilhados pelos ovos. O desaparecimento deve-se à caça, mas também provavelmente ao declínio das populações de moluscos de que se alimentava e a degradação do seu habitat.

Raposa-das-falkland
A raposa-das-falkland, lobo-das-malvinas1 ou warrah (Dusicyon australis) é um canídeo extinto no século XIX. Era o único mamífero endérmico das Ilhas Malvinas (Falkland) e foi a única espécie de canídeo que desapareceu nos tempos modernos. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1690 e consta das notas de Charles Darwin, que visitou o arquipélago em 1833 e previu a sua extinção.
Este animal habitava as matas do arquipélago das Malvinas, media cerca de 90 centímetros de comprimento e tinha em torno de 30 kg de peso. A sua pelagem era espessa e de cor castanha, com a barriga mais clara e a ponta da cauda e orelhas acinzentada. Dada a inexistência de roedores nas ilhas, supõe-se que a sua alimentação fosse à base das aves marinhas que nidificam nas Malvinas, bem como crustáceos e crias de leões marinhos. A raposa-das-falkland vivia em bandos e tinha um comportamento bastante dócil para com os homens que visitavam as ilhas.
A extinção da raposa-das-falkland é devida unicamente à intervenção do Homem. O animal começou a ser perseguido logo no século XVIII, sobretudo por causa da pele. Em 1839, um número considerável de exemplares foi abatido durante uma expedição de caçadores dos Estados Unidos em busca das peles destes animais. Após este evento, a população de raposas ficou bastante fragilizada. Em 1860, colonos escoceses introduziram a criação de ovelhas nas Malvinas. Para eliminar o que consideravam uma ameaça aos seus animais, os colonos organizaram uma campanha de envenenamento que tornou a espécie rara. O processo de extermínio continuou e a última raposa-das-falkland morreu em 1876.
Restam cerca de onze animais empalhados distribuídos por vários museus.

Pombo-passageiro
O pombo-passageiro (Ectopistes migratorius) foi provavelmente a ave mais abundante no planeta. Estima-se que tenham chegado a existir mais de 5 bilhões de indivíduos nos Estados Unidos. Viviam em enormes bandos, sendo que o maior chegou a ter 1,6 quilômetros de largura e 500 quilômetros de comprimento, com cerca de 2 bilhões de aves. Para que este gigantesco bando atravessasse uma região, eram necessários vários dias.
Durante o verão, o pombo-passageiro vivia espalhado pela América do Norte, a leste das Montanhas Rochosas. No inverno, migravam para o sul dos EUA.
Caçados maciçamente para servirem para a alimentação humana e animal, já apresentavam um sensível decréscimo no seu número em meados do século XIX. Como punham apenas um ovo de cada vez, o período necessário para a recuperação da espécie seria longo, mas a matança continuou antes que isso pudesse ocorrer. Estima-se que quase todos os animais do último bando existente (cerca de 250 mil exemplares) foram mortos num único dia de caçada em 1896. O último exemplar selvagem foi morto em Ohio, em 1900.
O último exemplar em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati a 1 de setembro de 1914. O corpo da ave foi congelado e encaminhado ao Instituto Smithsoniano para ser taxidermizado e exibido ao público.

Urso-das-cavernas
Urso-das-cavernas - (em Latim: Ursus spelaeus) é uma espécie extinta de urso que viveu na Europa durante o Plistocénico e que desapareceu há cerca de 10.000 anos, no fim da última Idade do Gelo. O nome deriva do fato de muitos dos fósseis deste carnívoro terem sido encontrados em cavernas.
O urso-das-cavernas era bastante semelhante em forma ao urso-pardo moderno, com a diferença principal no tamanho, cerca de 30% maior com uma estatura que chegava perto dos 4 metros quando em pé e 2,2m de cernelha e um peso estimado de 1,5 toneladas. A morfologia do crânio é também ligeiramente diferente, tendo o urso-das-cavernas uma testa mais inclinada. Este animal era omnívoro e alimentava-se de pequenos mamíferos, ervas e frutos. Dado ao clima bastante mais frio do Plistocénico, supõe-se que este animal hibernasse durante mais tempo que os ursos modernos. Esta hipótese justifica a presença frequente do animal em cavernas.
As causas para a extinção do urso-das-cavernas não são conhecidas com exatidão. Supõe-se que tenha desaparecido devido a uma redução do seu habitat no fim da Idade do Gelo e ou a mudanças contemporâneas da flora europeia. Não é de excluir a interferência do Homem, uma vez que as comunidades primitivas partilhavam o mesmo espaço que este urso. Há evidências que algumas tribos idolatravam o urso-das-cavernas através de pinturas e esculturas.

Elasmotherium sibiricum
O Elasmotherium ou rinoceronte-de-chifre-grande viveu há 200 mil anos durante o Pleistoceno. Era um parente próximo dos atuais rinocerontes porém era três vezes maior, seu chifre podia chegar a quase 2 metros de comprimento.
Seu nome científico é Elasmotherium sibiricum, e foi extinto há aproximadamente 1,6 milhões de anos. Era um rinoceronte gigante, com dois metros de altura, seis metros de comprimento e um chifre único em sua testa com dois metros de altura. O animal devia pesar em torno de cinco toneladas. As patas traseiras eram mais longas que as dianteiras, para facilitar os possíveis golpes.
Viveu junto de mamutes, tigre-dentes-de-sabre, ursos e outros animais pleistocênicos, provavelmente um Elasmotherium adulto não deveria temer muito os predadores de sua época.

Leão-das-cavernas
Leão-das-cavernas (Panthera leo spelaea) - é uma subespécie extinta de leão que viveu na Europa há cerca de 300 mil e dez mil anos. Este animal foi provavelmente o maior felino que já existiu e era em média 25% maior que os leões e tigres modernos, com comprimento de 3,7 metros.
O leão-das-cavernas habitou a Europa no Plistocénico em zonas de estepe e planícies abertas. Presume-se que a espécie tenha migrado para o leste e para a América via Ponte Terrestre de Bering e que seja o ancestral do leão-americano

Auroque
O auroque (Bos primigenius) é um bovino extinto em 1627. Tratava-se de um animal de grandes dimensões e comportamento indócil. Seu habitat, em épocas pré-históricas, se estendia da Europa Ocidental à Península da Coreia e da Sibéria ao subcontinente indiano. Este animal teria sido caçado pelos homens no sul (nórdicos) e centro da Europa desde a pré-história, como relatam as pinturas rupestres encontradas nestes locais. Linhagens mais dóceis teriam sido selecionadas pelas populações locais, e teriam dado origem ao BOI europeu (Bos taurus). O auroque, no entanto, jamais viria a ser domesticado, e, após milénios sofrendo com a caça, o último indivíduo morreu em 1627, na floresta de Jaktorowka, na Polónia. Recentemente tem-se discutido a separação do auroque como variedade distinta do boi doméstico, visto que estudos genéticos sugerem que pertenceram ambos à mesma espécie (Bos taurus), sendo assim o auroque seria a raça mais antiga (e também a original de onde a maioria das outras surgiram) de gado bovino.
O antigo auroque alcançava uma altura de cerca de 1,8 m e comprimento de cerca de 3 m. Pesava talvez uns 900 quilos. Cada um dos seus dois chifres podia ter mais de 75 centímetros de comprimento.
O touro selvagem mencionado na Bíblia em Jó 39:10, 11, provavelmente era o auroque (em latim: urus). Há dois mil anos, esses animais encontravam-se na Gália, e Júlio César fez a seguinte descrição deles: “Esses uri têm quase o tamanho dum elefante, mas de natureza, cor e forma são touros. Eles têm muita força e grande velocidade: não poupam nem homem nem animal quando os avistam".

Águia-de-haast
A águia-de-haast (Harpagornis moorei), conhecida como Te Hokioi em maori, era uma ave de rapina diurna nativa da ilha do sul da Nova Zelândia que se extinguiu por volta do século XV.
A extinção desta espécie está relacionada com a chegada dos primeiros seres humanos à Nova Zelândia há cerca de 1000 anos. Não há evidências de que os maoris tivessem caçado as águias-de-haast até ao seu desaparecimento; pelo contrário, estas populações veneravam a ave e representaram-na em diversos exemplos de pinturas em cavernas. No entanto, os colonos caçaram excessivamente as moas e as outras presas da águia-de-haast até à extinção, contribuindo assim para a sua própria queda.

Huia
A huia (Heteralocha acutirostris) é uma ave passeriforme nativa da Nova Zelândia que se extinguiu no início do século XX. O último registro visual confirmado ocorreu em 1907.
A huia tinha uma plumagem preta, com a ponta das asas e cauda branca, e papos laterais de cor laranja. A espécie tinha dimorfismo sexual que se manifestava nos bicos: curto nos machos e longo e encurvado nas fêmeas.
A extinção da huia deve-se unicamente à intervenção humana. A ave foi caçada em grandes números pelos Maori que usavam a sua plumagem como sinal de um elevado status social.


Moa
As moas são um grupo extinto de aves não voadoras pertencentes à família Dinornithidae. O grupo era endémico da Nova Zelândia e os seus representantes eram os herbívoros dominantes do seu ecossistema.
É um grupo diverso, principalmente quando se refere a seu tamanho, com postura horizontal e asas pequenas, seu corpo era fortemente apoiado por pernas grossas e pés consideravelmente grandes; pescoço longo acompanhado de uma cabeça pequena, seu bico era largo e reto e suas narinas eram bem desenvolvidas.
A moa gigante Dinornis novaezealandiae poderia atingir cerca de três metros de altura e 250 kg de peso, sendo assim a maior ave que já habitou a Terra.
As moas extinguiram-se no início do século XVI. As razões do seu desaparecimento estão relacionadas com o povo Maori que habitava a Nova Zelândia e consumiam sua carne, porém apenas partes selecionadas. O povo acreditava que as coxas da ave davam força aos guerreiros, havendo, então um consumo insustentável que causou a extinção. Acredita-se que doenças trazidas por aves migratórias ou ainda pelo efeito local da erupção vulcânica tenham também contribuído. O principal predador das moas era a águia-de-haast, que se extinguiu também na mesma altura, como consequência da extinção das moas e de grande parte das suas outras presas.

Tilacino
O tilacino (Thylacinus cynocephalus), comumente conhecido como lobo-da-tasmânia ou tigre-da-tasmânia, foi o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos. Nativo da Austrália e Nova Guiné, acredita-se que se tornou extinto no século XX. Foi o último membro de seu gênero, Thylacinus, ainda que diversas espécies relacionadas tenham sido encontradas em registros de fósseis datando desde ao início do Mioceno.
Os tilacinos foram extintos da Austrália continental milhares de anos antes da colonização europeia do continente, mas sobreviveram na ilha da Tasmânia junto com diversas espécies endêmicas, incluindo o diabo-da-tasmânia. A caça intensiva encorajada por recompensas por os considerarem uma ameaça aos rebanhos é geralmente culpada por sua extinção, mas outros fatores que contribuíram podem ter sido doenças, a introdução de cães, dingos e a intrusão humana em seu habitat. O último registo visual conhecido ocorreu em 1932 e o último exemplar morreu no Zoológico de Hobart em 7 de setembro de 1936. Apesar de ser oficialmente classificado como extinto, relatos de encontros ainda são reportados.

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